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Empreendedorismo e elasMulheres que transbordam nos negócios e na vida.

Editoriais

A ambiência que nutre o Empreendedorismo

setembro 2025

No universo do empreendedorismo feminino, muito se fala sobre metas, estratégias e inovação. Mas pouco se fala sobre o invisível que sustenta tudo isso: o ambiente emocional e energético em que uma mulher empreende.

Quantas de nós seguimos tentando prosperar em espaços que não nos acolhem? Quantas silenciamos a intuição, disfarçamos a vulnerabilidade e usamos máscaras de “fortaleza” apenas para continuar cabendo em lugares que nos pedem para sermos menos? E se despíssemos desta fortalece porque é na vulnerabilidade que construímos conexões genuínas.

A verdade é que ninguém constrói um império interior em territórios que sufocam.
Ambientes são forças vivas e eles não apenas influenciam, mas moldam quem nos tornamos. Assim como uma planta que murcha à sombra, uma mulher empreendedora também adoece quando se cerca de escassez emocional, comparação tóxica e relações desiguais.

E a ciência confirma o que a alma já sabe. Segundo a epigenética, nossos genes respondem diretamente ao ambiente em que vivemos. Ou seja, não é apenas nossa herança genética que define quem somos, mas os espaços que habitamos, as emoções que sentimos e os vínculos que cultivamos. Em ambientes hostis, ativamos genes ligados ao estresse, à ansiedade e ao medo. Já em ambientes nutritivos com apoio, estímulo e segurança liberamos o que há de mais criativo, resiliente e inovador dentro de nós.

Portanto, não se trata apenas de onde você trabalha ou com quem. Trata-se de como você se sente nesse ambiente. Ele te faz crescer ou se encolher? Te impulsiona ou te desgasta? Permite que você seja inteira ou apenas funcional? Ele te impulsiona a fazer escolhas ou te coloca em caixinha? Não te dar opção de escolha também é uma maneira de te limitar e excluir.

Na visão da Constelação Familiar, trazida por Bert Hellinger, desequilíbrios sistêmicos como dar demais e receber de menos, ou assumir papéis que não são seus geram estagnação. E muitas mulheres, por lealdade invisível ou medo de desagradar, acabam se colocando em lugares que não respeitam sua alma empreendedora. Querem agradar a família, os parceiros, os clientes e vão se afastando de si mesmas, se sentem inseguras na hora de cobrar pelo seu empreender, acreditam que para ter valor precisa fazer e dar em demasia impulsionando essas relações ao fracasso.

Mas há cura nesse caminho. Cura que começa quando você escolhe com consciência os ambientes que te elevam. Quando para de tentar provar algo a quem não sabe reconhecer sua grandeza. Quando entende que tudo aquilo que espera receber — validação, respeito, liberdade já está dentro de você, todas as respostas que você busca fora estão bem aí no desafio de ser presença e estar no AGORA o ativo mais
precioso desta geração.

Ser uma mulher empreendedora não é só abrir um negócio. É abrir caminhos. E nenhum caminho floresce sem terra fértil.

Por isso, olhe ao seu redor. Sinta. Perceba. O ambiente em que você está te representa ou te sabota? Ele celebra a sua voz ou te empurra para o silêncio? Ele inspira ou apenas consome?

Você é livre para sair, transformar e escolher ?
Seu negócio, sua saúde, suas relações tudo floresce quando você decide estar onde sua alma respira e você pode ser na sua totalidade para transbordam, porque está tudo bem ser intensa, mas esse bate papo fica para uma próxima coluna te espero lá bjs da Michi.

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